Quanta papelada! Às vezes dá até raiva de tantos formulários e documentos. Porém, a vida moderna não pode dispensá-los. Aprender a lidar com eles, para não se perder nesse verdadeiro mar de papéis, é uma necessidade que, se não for satisfeita, limita dramaticamente a luta pela cidadania. Isto porque os direitos e os deveres de todos passam invariavelmente pelo registro escrito, ou, se preferir, pelo preto no branco.
Com certeza você mesmo já preencheu um formulário impresso. Talvez você já tenha ido à papelaria comprar um para usá-lo em alguma necessidade.
Mesmo que pareçam complicar, os formulários existem para facilitar a vida das pessoas, tanto das que têm de prestar informações quanto das que vão recebê-las. É que o mundo moderno ficou tão complexo que a sistematização contínua das informações se tornou uma necessidade nos mais variados campos - indústria, comércio, órgãos públicos e mesmo nas atividades particulares.
Se as informações sobre pessoas, empresas, governos e relações entre eles não são sistematizados, é como se não existissem. De que modo alguém poderia provar que você é sócio de um clube, se ele não tivesse fichas de inscrição dos associados? Como os órgãos do Estado vão reconhecer um clube que não tem como provar o quadro de associados?
Numa época em que as cidades eram pequenas e todos se conheciam, essa papelada não existia porque não era necessária. Isso a que chamamos de BUROCRACIA é o preço que se paga pelo crescimento populacional e pelo contínuo desenvolvimento das transações comerciais, das relações entre as pessoas e o Estado, responsável por coordenar tudo isso.
Quem trabalha em escritório vive sob avalanches de papéis. E o mundo moderno acabou se tornando um colossal escritório. Quem não domina essa papelada toda que infesta o planeta é dominado por quem a domina.
Compreenderam então a importância de saber lidar com a Burocracia e dela tirar proveito? Nos estudos, pode ser muito útil saber adaptá-la.
De qualquer modo, se você não souber navegar pelo mar de formulários da sociedade moderna - é preciso dizer, mesmo que doa -, ficará fora dela.
Pense nisso.Autor: Marlúcia Duarte
Acadêmica do 7º semestre de Jornalismo da Faculdade Seama
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