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quarta-feira, 24 de junho de 2009

REPERCUSSÃO

Por Josilene Paixão

Depois da última que o STF “implantou”, ou melhor, “não implantou”, protestos que vão de encontro à decisão tomada pelo Ministro Gilmar Mendes, no último dia 17 de junho, que faz com que o diploma para os profissionais jornalistas não seja obrigatório, a classe através de protestos em diferentes estados do país, tenta sensibilizar a sociedade com relação à péssima decisão que o STF anunciou.

Como se não bastasse o “impacto” causado por tal decisão, agora o responsável pela cessação do diploma o Ministro Gilmar Mendes, declarou que não só a profissão de jornalista sofrerá com a referida “queda de diploma”, mas, outras categorias também.
Sinceramente, este é apenas mais um “trocadilho político” que o Ministro utilizou tentando se “safar” pela decisão absurda à que foi a favor.
Infelizmente, no nosso estado, a classe mantenedora dos meios de comunicação, se não soltaram foguetes, ficou perto disto acontecer. O fato é que nosso país ainda possui uma imprensa deficiente e, que com a inclusão de “novos jornalistas”, se sente ameaçada por de repente, ter sua “linha editorial” derrubada ou extinta. Mas, a luta continua e com toda certeza, estarei viva pra ver muita gente procurando “os bancos de uma faculdade” para aprender a fazer um jornalismo de verdade, em que a veracidade dos fatos e a plena informação sejam os objetivos almejados sempre.
Então, para os comemoradores da decisão do STF desejo uma boa caminhada rumo a “má qualidade de informação e à maquiagem do que seria notícia”, lamento, mas vocês vão ter que aprender a pensar como jornalistas um dia, talvez isso não demore muito...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

PALHAÇADA!

Josilene Paixão

Outra descrição é impossível de se fazer ao lembrar do fato que ocorreu com acadêmicos do 3º semestre de jornalismo da Faculdade Seama. Para o seu entendimento, relatarei alguns pontos sobre o referido ocorrido.
Ontem, 18, os alunos do 3º semestre de jornalismo que chegavam para se acomodarem em sua turma, foram surpreendidos por um aviso na porta da sala que, educadamente relatava que no referido dia(18), os alunos seriam remanejados para outra sala(no 5º andar) para a execução da aula. Até aí tudo bem, só que quando já estávamos acomodados na sala, entra uma senhora, por sinal, desprovida de boas maneiras e indigna de ser educada, abriu a porta e perguntou: "quem são vocês?", como se lá dentro estivessem animais ou algo parecido... Nós, ficamos sem muita explicação e dissemos apenas o necessário: "fomos remanejados da nossa sala para esta" e, em uma atitude de "maioral", esta senhora fez com que fôssemos feitos de palhaços perante os seus alunos e os presentes alí. Como se não bastasse a situação de "impotência" que nos encontrávamos, nosso professor Alexandre Brito( que aplicaria a prova naquele momento) também se sentiu tão humilhado quanto nós, afinal, jornalista naquele momento era muito inferior à qualquer coisa que se pensasse...
Então, lá fomos nós para outra sala, onde finalmente, faríamos a prova, fomos feitos de palhaços de novo! Não era mais aquela sala, fomos remanejados à outra, que enfim, serviu para que fizéssemos nossa prova...
Mas, e o respeito, ainda existe? Com certeza, se existe, o jornalista é o último da fila, e quem sabe, um dia será respeitado. É uma pena, já que nessas horas, ninguém é culpado... mas fácil a culpa cair nos ombros dos alunos, é claro! Você pode estar se perguntando: " mas, e a coordenação do curso, como agiu diante da situação?" Respondendo ao questionamento citado afirmo: "simplesmente, foi lá perguntou se estava tudo em ordem(como de costume e só) e, disse as palavrinhas mágicas: "não foi culpa nossa!" então, de quem é, minha? Francamente, chega a ser "cômico", o tratamento com os acadêmicos de jornalismo da instituição.

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